Lembram daquela propaganda que dizia: TEM COISAS (BUMMMM): QUE SÓ A PHILCO FAZ PARA VOCÊ!? Lembram? Então, essa propaganda poderia perfeitamente ser assim: TEM COISAS (BUMMMM): QUE SÓ ACONTECEM NA BETEL! E não seria exagero dizer que isso é verdade! E não só na Betel, mas “aonde o povo da Betel vai as histórias vão atrás!”. Acredito que maluco chama maluco e talvez essa seja a razão de estarmos juntos há tanto tempo. Fazemos do nosso espaço um grande hospício, mas com malucos que amo muito e que me amam também (será que fiquei maluco mesmo?). O certo é que onde estamos a risada é garantida. Há alguns anos atrás, num feriado de sete de setembro, o Coral da Betel foi convidado a participar de um culto em Alto Jequitibá, que comemorava o aniversário do colégio evangélico daquela região. Só para contextualizar, Jequitibá é uma cidadezinha no interior de Minas Gerais, uma cidade bem pequena, com poucos habitantes. Ao contrário das cidades pequenas do Rio, que são “dominadas” por católicos, Jequitibá é dominada por evangélicos, na sua maioria Presbiterianos. Uma cidade que guarda suas tradições, valoriza seus habitantes de destaque, e parece ser bem tradicional. Pois bem, chamaram logo quem? A Betel! Mas essa não foi a primeira vez que nos chamaram para ir lá, foi a ultima.
Se me lembro bem, o feriado caiu numa segunda feira. Saímos da Betel na sexta a noite, viajamos a madrugada toda e voltamos na segunda. Toda viagem com o povo da Betel rola umas musiquinhas, zoação e tal (normal em qualquer viagem tipo excursão). Tudo corria bem na viagem, o pessoal já tinha cansado de cantar, a maioria já havia pegado no sono e o silêncio reinava no ônibus. Alguns ficaram assustados ao ver que o ônibus havia parado, mas logo vimos que havia chegado a hora de fazer um lanchinho. Paramos no meio do caminho (não me recordo o nome da cidade, mas lembro que estava um frio do esquimó pelado chupando picolé com o ventilador ligado!), o pessoal descia do ônibus todo descabelado, cheio de casaco e todo mundo meio lerdo, afinal acabávamos de acordar. Eu fui um dos últimos a descer do ônibus, pois fiquei ajudando minha avó a descer do ônibus. Quando olhei, vi que o ônibus parou um pouco afastado do restaurante e havia muitos ônibus parados em frente, dificultando assim a visibilidade de onde era a entrada. Bom, eu tinha acabado de descer a minha avó e vi que meu avô, muito apertado para fazer um xixi, estava subindo uma ladeira ao lado do restaurante. Gritei mas ele não ouviu. Saí correndo para buscá-lo e quando o alcancei ele já estava com a mão na maçaneta de uma residência forçando para entrar achando que era o banheiro (você tá rindo porque não é seu avô que é maluco, e depois não foi seu avô que suspendeu as calças no meio do restaurante como se sua cintura fosse o pescoço).
Bom o restante da viagem foi tranqüila, mas surpreendente. Ver o Rev. Teutônio contando piadas, cujas piadas tinham até palavrões foi demais para mim! Sem contar vê-lo, após o banho, no banheiro, vestindo a roupa, e ao ser alertado que o zíper da sua calça estava aberta e que o passarinho ia fugir ele dizer: Passarinho não, meu filho! Isso é um JACU!
Foram muitos os micos pagos nas lanchonetes, nas barraquinhas da festa, nos sumiços de Marlene e do Sr. Cezário, nas brincadeiras... E por falar em brincadeira, existe um jogo chamado blefe de mestre, que costumávamos jogar. O jogo consiste no seguinte: Lê-se uma frase e os participantes escrevem um complemento para esta frase. Depois cada um tenta descobrir o que o outro escreveu. Ganha ponto quem descobrir mais. Pois bem, é uma brincadeira saudável, né? Não para o povo da Betel. O pessoal aproveita o anonimato para escrever besteira, como já saiu: “(leia rápido) Oscar alho grande!” Ou ainda escrevem algo que alguém lê FRONHA, e por aí vai. Voltando para a história de jequitibá, algum infeliz na noite de sábado sugeriu que jogássemos o blefe de mestre. A maioria aceitou. Não lembro de todos que estavam na partida mas lembro que estavam o Rodrigo, a Gislaine, o Morais, o Dani, o Dede, eu, a Luana, mais algumas pessoas e o Felipe Baralho. O Felipe é um cara engraçado lá da Igreja do Sinai. O jogo rolando, dentro do colégio evangélico (parecia um convento), saíram muitas “palavras de carinho” na brincadeira. Quando eu olho, vejo o porteiro do colégio. Ele estava assistindo tudo. Eu pensei: Ferrou! Amanhã o comentário da cidade será que o bando de depravados de Niterói ficou falando besteira a noite toda dentro do colégio evangélico. Comecei a puxar assunto com o cara, para ver o que ele ia falar. Ele, com aquele jeitinho de caipira, perguntou: Vocês são crentes? Mentira ele não perguntou isso, perguntou de que Igreja nós éramos. Pensei: a Betel não pode ficar com uma fama ruim por causa da gente. É melhor falar que não somos de Igreja nenhuma. Nisso, o Felipe Baralho levantou-se para ir ao banheiro. Não perdi tempo. Respondi bem pausadamente e com a boca cheia: SOMOS DA IGREJA PRESBITERIANA DO SINAI em NITERÒI!
Acho que até hoje aquele senhor deve falar mau da Igreja do Sinai. E se não ficamos com uma boa impressão, pelo menos a má impressão foi para o Sinai!
Se me lembro bem, o feriado caiu numa segunda feira. Saímos da Betel na sexta a noite, viajamos a madrugada toda e voltamos na segunda. Toda viagem com o povo da Betel rola umas musiquinhas, zoação e tal (normal em qualquer viagem tipo excursão). Tudo corria bem na viagem, o pessoal já tinha cansado de cantar, a maioria já havia pegado no sono e o silêncio reinava no ônibus. Alguns ficaram assustados ao ver que o ônibus havia parado, mas logo vimos que havia chegado a hora de fazer um lanchinho. Paramos no meio do caminho (não me recordo o nome da cidade, mas lembro que estava um frio do esquimó pelado chupando picolé com o ventilador ligado!), o pessoal descia do ônibus todo descabelado, cheio de casaco e todo mundo meio lerdo, afinal acabávamos de acordar. Eu fui um dos últimos a descer do ônibus, pois fiquei ajudando minha avó a descer do ônibus. Quando olhei, vi que o ônibus parou um pouco afastado do restaurante e havia muitos ônibus parados em frente, dificultando assim a visibilidade de onde era a entrada. Bom, eu tinha acabado de descer a minha avó e vi que meu avô, muito apertado para fazer um xixi, estava subindo uma ladeira ao lado do restaurante. Gritei mas ele não ouviu. Saí correndo para buscá-lo e quando o alcancei ele já estava com a mão na maçaneta de uma residência forçando para entrar achando que era o banheiro (você tá rindo porque não é seu avô que é maluco, e depois não foi seu avô que suspendeu as calças no meio do restaurante como se sua cintura fosse o pescoço).
Bom o restante da viagem foi tranqüila, mas surpreendente. Ver o Rev. Teutônio contando piadas, cujas piadas tinham até palavrões foi demais para mim! Sem contar vê-lo, após o banho, no banheiro, vestindo a roupa, e ao ser alertado que o zíper da sua calça estava aberta e que o passarinho ia fugir ele dizer: Passarinho não, meu filho! Isso é um JACU!
Foram muitos os micos pagos nas lanchonetes, nas barraquinhas da festa, nos sumiços de Marlene e do Sr. Cezário, nas brincadeiras... E por falar em brincadeira, existe um jogo chamado blefe de mestre, que costumávamos jogar. O jogo consiste no seguinte: Lê-se uma frase e os participantes escrevem um complemento para esta frase. Depois cada um tenta descobrir o que o outro escreveu. Ganha ponto quem descobrir mais. Pois bem, é uma brincadeira saudável, né? Não para o povo da Betel. O pessoal aproveita o anonimato para escrever besteira, como já saiu: “(leia rápido) Oscar alho grande!” Ou ainda escrevem algo que alguém lê FRONHA, e por aí vai. Voltando para a história de jequitibá, algum infeliz na noite de sábado sugeriu que jogássemos o blefe de mestre. A maioria aceitou. Não lembro de todos que estavam na partida mas lembro que estavam o Rodrigo, a Gislaine, o Morais, o Dani, o Dede, eu, a Luana, mais algumas pessoas e o Felipe Baralho. O Felipe é um cara engraçado lá da Igreja do Sinai. O jogo rolando, dentro do colégio evangélico (parecia um convento), saíram muitas “palavras de carinho” na brincadeira. Quando eu olho, vejo o porteiro do colégio. Ele estava assistindo tudo. Eu pensei: Ferrou! Amanhã o comentário da cidade será que o bando de depravados de Niterói ficou falando besteira a noite toda dentro do colégio evangélico. Comecei a puxar assunto com o cara, para ver o que ele ia falar. Ele, com aquele jeitinho de caipira, perguntou: Vocês são crentes? Mentira ele não perguntou isso, perguntou de que Igreja nós éramos. Pensei: a Betel não pode ficar com uma fama ruim por causa da gente. É melhor falar que não somos de Igreja nenhuma. Nisso, o Felipe Baralho levantou-se para ir ao banheiro. Não perdi tempo. Respondi bem pausadamente e com a boca cheia: SOMOS DA IGREJA PRESBITERIANA DO SINAI em NITERÒI!
Acho que até hoje aquele senhor deve falar mau da Igreja do Sinai. E se não ficamos com uma boa impressão, pelo menos a má impressão foi para o Sinai!
Mais Causos!!! Mais Ascucedencias , queremos maiisssss!!! Tá ficando bom heim fio, já dá pra escrever um livro!
ResponderExcluirEu estava na hora do comentário Teutônico!!!
ResponderExcluir"Isso é um Jacu!" HAUhUAHauhuAHUAHA!!!!
Quebraram-se todos os paradigmas na minha cabeça!